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Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.

“Quero me despedir deles adequadamente.
Quero dar para cada um algo que os faça se lembrar de mim. Para que saibam que eu realmente me preocupo com eles e que lamento não ter sido mais do que fui — não poder ter continuado por perto —, e que o que acontecerá hoje não é culpa deles.”

Terminei de ler o livro MAIS MARCANTE DA MINHA VIDA.

Perdão, Leonard Peacock é o escrito por Matthew Quick que veio na bienal e eu por nunca ter lido um livro dele deixei de ir pegar autografo, agora me arrependo, rs.

É um livro muito denso, que conta a história de Leonard, um jovem que está fazendo 18 anos e resolve comemorar seu aniversário de uma forma bem inusitada. Ele resolve que hoje ele irá matar seu ex-melhor amigo, Asher,  e após isso se matar, usando um revolver que foi de um oficial nazista, o qual seu avó matou na guerra.

Antes disso ele resolve entregar quatro presentes dos quais não vou falar muito para não revelar o enredo da história.

Existem alguns mistérios ao redor de Leonard, mas o principal é “Porque ele quer matar Asher?”, porém confesso que o que mais me marcou foi a história de um outro personagem que é contada ao fim do livro.

No decorrer da história você vai conhecendo Leonard e começa a entender como uma pessoa depressiva pensa e ao fim você vê que ele não é depressivo porque os pais são chatos, porque não pode sair de casa tarde, porque tomou um pé na bunda da namorada, ou outras coisas fúteis, mas por um tema muito triste e importante que muitas vezes não é abordado.

Quando eu pensava que já tinha acabado e nada mais me surpreenderia depois de um final PERFEITO, resolvi ler a página seguinte em que o autor faz seus agradecimentos e na ultima linha não me segurei e meus olhos encheram d’agua. Ele me fez chorar com a ultima frase, com uma coisa linda que eu sempre pensei e nunca tinha visto ninguém dizendo isso.

Nunca um livro me fez pensar tanto na vida quanto esse. Existe um personagem coadjuvante que me identifiquei MUITO, que passei pelas mesmas coisas que ele e fiz a mesma coisa que ele fez como simbolo de sua luta por dias melhores. Quando eu li a história desse personagem eu fiquei completamente sem chão porque nunca tinha me identificado tanto com um personagem literário.

No decorrer de todo o livro eu parei para pensar em uns problemas que passei e acho que todos que lerem irão fazer a mesma coisa.

A escrita do autor é muito boa e flui de uma forma que quando menos você imagina já está no clímax do livro.

Se você quer ler um livro emocionante, denso e belo like A Culpa é das Estrelas então pode pegar sem duvidas este livro.

Aqui está a playlist que eu fiz para ler este livro (Pois amo ler e ouvir musica):

Crawling – Linkin Park
In The Mourning – Paramore
Seven Devils – Florence And The Machine
Savin Me – Nickelback
Disapper – Evanescence
Breath Into Me – Red
Firework – Katy Perry
Part II – Paramore
WTH> You – Linkin Park
Regret – The Gazette
Stronger – Kelly Clarkson
New Way To Bleed – Evanescence
How You Remind Me – Nickelback
Until The Day I Die – Story Of The Year

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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