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 Antes de a Seleção começar….

Aspen era o namorado secreto de America.

E havia outra garota na vida do príncipe Maxon.

Todo mundo já conhece as duvidas e angustias de America quanto aos seus sentimentos, assim como as intrigas entre as Selecionadas. Mas alguém sabe o que se passa na cabeça dos dois homens que lutam pelo coração da garota?

É exatamente isso que será revelado em O príncipe e O Guarda: os verdadeiros pensamentos e inquietações do misterioso Maxon, que precisa escolher uma esposa até o fim da disputa, e as ideias e emoções do jovem Aspen, ex-namorado de America, que vai trabalhar como soldado no palácio durante o concurso.

Contos da Seleção: O Príncipe e o Guarda traz dois contos pequenos escrito pela Kiera Cass com a visão do Maxon e do Aspen, o Príncipe e o Guarda, respectivamente.

Eu particularmente gosto muito dessa ideia de conhecer a visão de outros personagens, mas o autor tem que saber fazer isso muito bem, porque se não fica muito confuso. Digo isso, porque em Convergente eu sempre voltava no inicio do capitulo, me perdia entre a Tris e Quatro, achei eles muito aparecidos. Um autor que eu já acho que faz muito bem é o Rick Riordan, visto que por livro tem três ou quatro visões diferentes e você sempre sabe qual é o personagem, eles têm personalidades bem marcantes. Kiera soube dosar muito bem, mas achei que os contos poderiam adentrar mais em cada um dos personagens.

Em “O Príncipe” conta-se a historia do Maxon, se passa no período do primeiro livro da trilogia, na verdade tem uma visão pré-seleção. Conhecemos um pouco melhor o personagem, porque a bem da verdade para ele é tudo muito novo. Então observamos sua vulnerabilidade, seus medos e preocupações em relação ao “e se”.

O conto começa com uma grande festa comemorando do aniversário de 19 anos do Maxon, a partir daí ele já sabe que muita coisa vai mudar. As expectativas sobre ele serão outras, as cobranças, seu posicionamento e principalmente seu status de solteiro para “a procura”. Hehehehe.

Inicialmente, vemos que ele tinha uma amizade de longa data com a filha do Rei da França, Daphne e que o relacionamento deles é um tanto confuso, na realidade, não é tanto assim chega até ser meio esperando. Porque dois jovens da realeza que se conhecem desde pequenos e não se relacionam com outras pessoas, tendo esse como o único relacionamento, supostamente se apaixonam e etc etc… Só que nesse caso, a coisa não foi bem assim. Daphne era super apaixonada pelo Maxon e ele a tinha com uma grande amiga. O príncipe não entendia muito bem o que sentia porque era tudo muito novo, então será que era amor ou um carinho enorme por uma grande amiga?

Com a seleção se aproximando Daphne se viu encurralada e decidiu contar como se sentia, mas não deu muito certo, só serviu para deixar o Maxon mais confuso em relação ao amor, o que é ser amado, se o que eles tinham realmente era o tal amor e se na seleção – com mulheres escolhidas pelo rei com base de critérios um tanto quanto duvidosas – ele poderia encontrar o amor de verdade.

O príncipe é bom em sua essência, muito carismático, ingênuo e bastante inseguro em relação a si mesmo. É muito interessante ver sua reação quando finalmente conhece as selecionadas e particularmente quando conhece a America, fora todo o desdobramento.

O conto é super curitinho deve ter no máximo umas 90 paginas, acho que ela poderia desenvolver mais contos com a visão do Maxon, pois há diversos momentos no “A Elite” que seria bastante esclarecedor saber o que se passa na cabeça dele.

Em “O Guarda”,devo dizer que me surpreendeu bastante porque me deu uma nova visão do Aspen, ex-namorado da America. Até então pelo que conhecíamos do personagem, ele era chato, imaturo e eu não conseguia ver atrativo nenhum nele. O que mudou consideravelmente.

O conto tem inicio na manhã logo após a festa de halloween, com toda a confusão referente ao envolvendo Marlee e o soldado Woodwork e toda a repercussão disso no palácio.

O interessante é que vemos os bastidores do palácio e sua rotina na visão de quem trabalha nele, o que é bem diferente, pois sempre tivemos a visão da realeza.

Devo admitir que o Aspen é realmente apaixonado pela America, um amor meio visceral demais, um tanto quanto obsessivo, mas enfim. Dá até um pouco de dó, porque muita coisa aconteceu na vida da America e ele simplesmente caiu de paraquedas nessa realidade querendo que tudo fosse como antes. Desculpa gatinho, deu mole. Seu ciúme em relação ao Maxon é tão grande que, apesar de todas as provas de que Maxon não é uma má pessoa, ele simplesmente ainda o odeia.  Engraçado que a música “When I Was Your Man” do Bruno Mars parece que foi feita pro Aspen.

Em si ele é uma boa pessoa, generosa que se importa com os outros. O relacionamento dele com as criadas da America é um diferencial, só pela forma como ele as trata. O respeito que demonstra e o carinho delas com ele. Acho que muita coisa legal vai sair disso.

O foco geral é na vida do Aspen no palácio, mas consegui enfim entender porque a America gostava tanto dele. Até eu comecei a me simpatizar. Esse conto já foi um pouco maior do que o do Príncipe e foi muito ilustrativo em relação a outros personagens da trama mostrando uma nova fase da mesma moeda, inclusive trouxe a tona alguns segredos reais, além de falar um pouco mais sobre o Rei Clarkson.


 
Trilogia A Seleção:
A Seleção;
A Elite;
Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda;
A Escolha;

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

6 Responses

  1. […] Contos da Seleção: O Príncipe e o Guarda traz dois contos pequenos escrito pela Kiera Cass com a visão do Maxon e do Aspen, o Príncipe e o Guarda, respectivamente.Eu particularmente gosto muito dessa ideia de conhecer a visão de outros personagens, mas o autor tem que saber fazer isso muito bem, porque se não fica muito confuso. Digo isso, porque em Convergente eu sempre voltava no inicio do capitulo, me perdia entre a Tris e Quatro, achei eles muito aparecidos.  […]

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