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Haley McWaid tem 17 anos. É aluna exemplar, disciplinada, ama esportes e sonha entrar para uma boa faculdade. Por isso, quando certa noite ela não volta para casa e três meses transcorrem sem que se tenha nenhuma notícia dela, todos na cidade começam a imaginar o pior. O assistente social Dan Mercer recebe um estranho telefonema de uma adolescente e vai a seu encontro. Ao chegar ao local, ele é surpreendido pela equipe de um programa de televisão, que o exibe em rede nacional como pedófilo. Inocentado por falta de provas, Dan é morto logo em seguida. Na junção dessas duas histórias está Wendy Tynes, a repórter que armou a cilada para Dan e que se torna a única testemunha de seu assassinato. Wendy sempre confiou apenas nos fatos, mas seu instinto lhe diz que Mercer talvez não fosse culpado. Agora ela precisa descobrir se desmascarou um criminoso ou causou a morte de um inocente. Nas investigações da morte de Dan e do desaparecimento de Haley, verdades inimagináveis são reveladas e a fragilidade de vidas aparentemente normais é posta à prova. Todos têm algo a esconder e os segredos se interligam e se completam em um elaborado mosaico de mistérios. Harlan Coben mais uma vez deixa o leitor sem ar. Cilada fala de culpa, luto e perdão em uma trama repleta de reviravoltas surpreendentes. Nada é o que parece e tudo pode ser desfeito até a última página.

“E se…?” Esta é a ideia inicial de Harlan Coben antes de escrever um livro.
Faz uns dois anos que eu li e ainda amo esse livro, o argumento da história é bom, a trama é envolvente e a protagonista não podia ser mais real. De acordo com o autor, o livro teria dois protagonistas, um homem e uma mulher, mas Wendy tomou conta de tudo e o surpreendeu.
O homem planeja e Deus ri… Segundo Harlan, Wendy Tynes é uma personagem real, com quem nos identificamos. Eu concordo! De todos os livros dele que já li Wendy foi a personagem com quem eu mais me identifiquei, aquela que eu tive mais receio em não ler mais. Alguns personagens específicos, como o ex-sogro de Wendy e a ex-esposa de Dan, tornam o livro mais “humano”. É como se os estes personagens realmente existissem e pudessem ser pessoas que encontraríamos em nosso dia a dia.
Onde estaria Haley? Dan morreria? E se Wendy não tivesse armado toda esta cilada?
Voltando à ideia de “e se…?”, fiquei me perguntando sobre isso durante todo o livro. Eu tentei descobrir o mistério, mas é impossível. Nem mesmo quando eu pensei ter descoberto, as revelações terminaram. Em cada final de capítulo havia uma revelação que me fez querer devorar mais e mais páginas. E mesmo depois de estar acostumado com a adrenalina que é ler Coben, eu realmente não estava preparado para sua revelação final.
É um livro sobre perdão e sobre o que nossos atos desencadeiam. Acredite… Ninguém consegue escapar das próprias mentiras.
“Eu sabia que minha vida seria destruída se eu abrisse aquela porta vermelha.” Dan Mercer, página 7.
– “A gente vem ao mundo e sai por aí, colidindo com os outros. E, nessas colisões, às vezes alguém se machuca. É assim que as coisas funcionam.” Christa, página 228.

Em breve mais resenhas de livros individuas de Harlan Coben.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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