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As portas do labirinto foram abertas, somente os mais corajosos se aventuraram nessa prisão impossível de se escapar.

Maze Runner – Correr ou Morrer é uma das adaptações mais aguardadas desde o momento que Dylan O’Brien (Stiles de Teen Wolf) foi escolhido para protagonizar o longa. Sua popularidade ajudou a expandir a fama dessa assustadora história sobre garotos sem memorias presos num labirinto que muda todo o dia e esconde criaturas macabras.

No começo tive um pouco de medo da adaptação – mais pelo que a Fox fez com o Percy Jackson –, mas pelo carinho que o diretor Wes Ball teve com os fãs desde o início, meus medos se aquietaram. Saí do cinema um fã satisfeito, mesmo com as mudanças.

O filmes tem um clima ficção cientifica com um ar de terror, principalmente quando está no labirinto. As melhores partes são quando estamos diante daqueles muros; eles testam nossos protagonistas em todos os sentindo, até em suas mentes, onde criam um ar de dúvidas e pânico. Será que existe mesmo uma saída para o mundo lá fora?

Dylan soube incorporar o papel do protagonista. Como Thomas ele é um garoto curioso que decide ir além de todos para encontrar respostas, mas nem todos estão satisfeitos com suas atitudes, e é ali que geram os conflitos nessa pequena comunidade que os garotos criaram. Mas seria injusto só falar de Dylan. Kaya Scodelario, Will Poulter, Thomas Brodie-Sangste, Ki Hong Lee, Blake Cooper e Aml Ameen se tornaram as crianças perdidas do livro que tanto amo dando mais vida ao filme; podemos ver como esse mundo perdido afetou diferentemente esses jovens.

Claro que houveram mudanças. O filme também foi feito para aqueles que não leram o livro, e eu pessoalmente me incomodei com algumas, felizmente a atmosfera densa e cruel compensou tudo. As cenas mais importantes estão lá e o destinos deles é mantido, somente como chegam lá que tiveram algumas alterações.

No final, irei ver o filme no cinema várias e várias vezes. Ele está perfeito, e não falo isso apenas por que sou fã, vi todos na sala presos do começo ao fim com os mistérios que nosso heróis tinham que desvendar. A cada canto havia outro, e os monstros escondidos nos cantos dos labirintos não estavam dispostos a ceder. Eles estão aterrorizantes e nojentos.

Quero ver a reação de todos em cada mistério.

PS:  O autor fez uma aparição!!!!!! Não irei dizer onde e quando, mas vocês iram perceber, ele está em destaque.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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