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O adiamento da produção de Cidade das Cinzas pegou muitos fãs de surpresa – e outros nem tanto. Entenda alguns motivos que podem ter levado a Screen Gems a cancelarem momentaneamente as gravações:

Antes de começar a matéria, eu quero deixar claro duas coisas. A primeira é que o que foi adiado foi a pré-produção, e não as gravações. Antes de começar a gravar, todo filme passa por um processo de pré-produção, que envolve o aluguel de cenários, a negociação de orçamento, a escolha de atores, etc. Então, vamos nos acalmar um pouco e olhar as coisas sob esse fator. E a segunda é que eu adoraria poder fazer esta matéria apenas como fã da saga, por que assim eu poderia falar sobre como Cidade dos Ossos foi uma ótima adaptação. Mas eu não posso fazer isso, pois também sou fã de cinema, e sou obrigado a reconhecer as inúmeras falhas que o filme trouxe, e que, sem dúvidas, afetaram esta decisão.

Começando no quesito do próprio filme, vamos direto à parte que importa: o dinheiro.

O filme foi produzido sob um orçamento de 60 milhões de dólares – um número até mediano, quase baixo. Desde as primeiras informações, foi dito que, se o filme fizesse um “sucesso moderado”, seria o suficiente para garantir a produção de Cidade das Cinzas. A própria produtora, Screen Gems, já dava sinais de acreditar que o filme não seria um arrasa-quarteirões como Homem de Aço, que lucrou 700 milhões, ou Crepúsculo, que ultrapassou os 350 milhões.

Parecia que já aceitavam que o filme faria apenas um pequeno sucesso, talvez nos mesmos números de Eu Sou O Número Quatro ou Mar de Monstros, dois exemplos de sucessos moderados.

O problema é que Cidade dos Ossos amargou nas bilheterias – não muito, para falar a verdade. Até agora, se tem informações de que o filme lucrou cerca de 82 milhões – 22 a mais que seu orçamento. Ainda assim, não é exatamente algo impressionante ou mesmo animador: fica na média “moderada” antes prevista, o que pode ser, sim, uma decepção.

Mas este não é o único motivo: temos que levar em consideração também a opinião pública. E aí, voltamos ao que eu disse no início da matéria: eu adoraria poder elogiar constantemente o filme, mas isso é impossível, por que está longe – muito longe – de ser perfeito. Boa parte dos fãs da saga demonstraram aprovação, e isso é bom para um filme baseado num livro. Mas a opinião dos críticos profissionais foi bastante negativa: no site americano Rotten Tomatoes, consta que Cidade dos Ossos teve apenas 12% de aprovação dos críticos, um número baixíssimo. Eu, particularmente, considero essas críticas muitíssimo exageradas, e algumas perdem completamente o fio da noção e chegam ao ponto de se contradizer, e a impressão que fica é de que as críticas já estavam escritas meses antes do lançamento do filme. Mas não estou aqui para contestar o trabalho dos outros. O fato é que, além das críticas profissionais, o público que não leu os livros também saiu bastante dividido, havendo gente que amou e gente que odiou na mesma medida. E isso sim é ruim.

Os motivos para o desgosto são muitos, e alguns deles nós, como fãs e leitores, podemos deixar passar despercebido. Uma das reclamações mais constantes é a sobrecarga de informações: no livro, há quase 500 páginas para explicar e deixar a mitologia clara, enquanto no filme essas informações são simplesmente jogadas na cara da plateia, que não consegue acompanhar. O resultado final é confuso. E olha que os produtores tentaram ao máximo simplificar tudo.

Simplificaram tanto que tiraram toda a emoção da mitologia e dos personagens, e acabaram transformando um livro leve e engraçado num filme sombrio e genérico – ou seja, ao retirarem diversos elementos que eram o diferencial, a parte especial do livro, o filme acabou ficando igual a muitos outros que existem por aí. João e Maria, Cowboy Versus Aliens, Jonah Hex, Van Helsing… todos tem origens em clichês. E foi isso o que o filme acabou sendo, além do fato de que a direção e o roteiro foram preguiçosos e mal feitos. Por isso o público saiu descontente. Por isso os críticos exageraram tanto.

Fugindo do quesito qualidade, existe também o choque de informações, um problema gravíssimo que eu já vinha percebendo há algum tempo. Desde o início da produção, nós tivemos pouquíssimas informações em relação à produção – geralmente, só víamos os atores nos sets, ou comentários da Cassandra, ou coisas do tipo. Mas sabíamos muito pouco da parte técnica. O orçamento do filme, por exemplo, só foi divulgado na semana de estréia, quando geralmente é divulgado meses antes. E outros detalhes também só vão surgindo agora – há coisas importantíssimas que eles ainda não disseram, e, visto que já se passou quase um mês desde a estreia, não devem dizer. E isso causou uma bagunça que certamente irá afetar a organização das produções, tanto do ponto de vista público (em relação a falta de informações) quanto do técnico. Um exemplo disso é a própria bilheteria: eu disse acima que o filme lucrou cerca de 82 milhões. Mas isto é o que somente um site diz. Há sites que dizem que lucrou 66 milhões, outros dizem que lucrou 73… É muito difícil saber alguma coisa concreta.

Agora, somem todos esses fatores: considerem a bilheteria mediana, a qualidade inferior em relação ao público geral e a bagunça nas informações. Tudo isso cria um ambiente extremamente inóspito. Parece amadorismo, e cria dúvidas se Os Instrumentos Mortais está realmente em boas mãos.

Mas nem todas as notícias são ruins: Cassandra Clare se anunciou recentemente em seu Tumblr, e, segundo ela, a produção foi adiada por que queriam melhorar o roteiro. E isso é ótimo. É claro que este não é o único motivo – a bilheteria e a pressão da opinião pública continuam definindo os rumos do mundo. Mas é uma boa notícia: aparentemente, estão avaliando o que deu errado no primeiro filme e se propondo a melhorar. E a verdade é que Cidade dos Ossos precisa de melhoras. Senão, toda a saga pode ficar parecendo apenas episódios de uma série de televisão – foi essa a impressão que o primeiro filme passou.

Minha opinião – que fique clara, minha, somente minha – é de que Harald Zwart e Jessica Postigo Pachete, respectivamente diretor e roteirista, tem que sair.

Seus trabalhos foram medíocres e mal feitos, e em grande parte responsáveis pela bagunça que foi o filme. Sem dúvidas, a bilheteria vai crescer nos próximos meses e a tão almejada adaptação de Cidade das Cinzas vai ser produzida – mas a qualidade do filme tem que mudar. Tem que haver maior organização para introduzir a mitologia, e tem que haver o encanto dos livros. Senão, Os Instrumentos Mortais está fadado a ser somente mais uma franquia inferior nos cinemas.

ATUALIZAÇÃO (15/09) : Li os comentários de vocês, e teve algumas coisas que eu discordei. Como, por exemplo, o Simon – ele não esteve nada nerd, apesar do Sheehan ter atuado muito bem, o roteiro não deu chance nenhuma pra ele. Acho que esse foi o maior erro do filme: tirar essa atmosfera nerd/engraçada de autossátira do livro e deixar tudo muito sério, por que aí perde completamente a graça. E, quando a aparência do Jace e do Valentim, eu realmente não me importo, por que eles passaram a ser meu Jace e meu Valentim assim que vi a caracterização. Só queria que o Jamie tivesse tido mais chances pra demonstrar seu potencial dramático, foi só isso que faltou.

As atuações, de modo geral, estavam ótimas. E sim, estou falando do Jamie como Jace, do Jonathan Ryers como Valentim, da Lily Collins como a Clary… acho que é um motivo realmente fútil falar que o filme é ruim por causa deles. Não. O filme foi “ruim” (coloco entre aspas por que não achei realmente ruim, mas, vamos admitir, está longe de ser bom) por causa do roteiro fraco, da direção atrapalhada, das informações atabalhoadas e jogadas de qualquer forma na cara do público… e, principalmente, da forma como o filme se leva a sério. Ele se leva a sério DEMAIS, quando uma das principais marcas do livro é o humor e aquele clima de meio homenagem, meio sátira à cultura nerd. Só que aí, quando o filme se leva a sério, além de tirar a graça, acaba ficando clichê, igual a vários outros filmes do gênero – como eu disse, João e Maria, Van Helsing… e é por isso que o público e os críticos não gostaram do filme. Por que, tirando o humor, tira-se a própria essência de Cidade dos Ossos, de Os Instrumentos Mortais, de As Peças Infernais, de todas as sagas dos Caçadores de Sombras. E isso é um pecado imperdoável.

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

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  1. Adorei. Conseguiu expressar todos os meus sentimentos em relação ao filme.
    Sei q para nós q somos fãs é muito difícil dizer q não gostou, mais ficamos sonhando meses com a realização do filme, para depois perceber q os q fazer só se preocupam em ganhar dinheiro, fazendo assim seu serviço de um modo q não passe a emoção dos livros e sim q fique mais fácil de vender. Espero q não seja cancelado e sim q melhores para o próximo e pensem mais no leitores e como tudo isso é importante para nós.
    Adorei seu texto. bjs!!!

  2. Realmente gostei do seu texto, vc escreve bem, tem uma boa cadência de idéias. Parabéns.
    Quanto ao que você falou do filme, eu li 4 livros da saga, estou louca atrás de Cidade das almas perdidas., e concordo com você. Muita informação, pouco tempo para passar, ficou muito pesado. Gostaria também de citar a escolha do elenco. O Jace é horroroso e tem o cabelo ensebado, Hahaha. Impossível olhar para ele e ver o Jace lindo do livro, isso me incomodou muito. A Isabelle também. Péssima escolha. A Izzie é linda e jovial, achei que essa só tem cara de velha. O Simon eu gostei, só não dá pra tirar a camisa pq ele, o amigo nerd é mais sarado que o Jace, o lutador! Mereço né? Kkkkkk Acho que a Clary foi a única que eu realmente gostei.
    Vou assistir Cidade das cinzas, mas se for horrível, desisto dos filmes e fico só com os livros.

    • Ai puxa… Ficou bem estranho mesmo aquele cabelo ensebado kkkkkk. Mas até que eu gostei. Quero dizer, fica difícil acreditar que um garoto (no auge da adolescência), depois de correr para todos os cantos, lutar contra tudo quanto é criatura, suar, rolar na terra, na grama, se jogar em lagos, pular de prédios, ser banhado por sangue demoníaco… enfim, que esse mesmo rapaz consiga sair no fim do dia com o cabelo de propaganda de xampu. E ainda por cima “cheirando a sabão”. Porfavorné kkk Gostei desse “Q” de realidade. Da Clary suada depois da correria, do Jace com os cabelos nada angelicais, do Simon expressando bem seu lado geek e mundano (okay, sou suspeita para falar do Sheehan). Concordo que a escolha da Izzie é questionável; digo, não foi trabalhada o suficiente, talvez a atriz não tenha nada a ver com isso, ela é bonita e compatível com a personagem… mas o figurino que escolheram tirou todo o brilho dela. Não sei se foi para fazer o espectador prestar atenção na Lily Collins e não na Jemima West. Sempre tão cheia de roupas e o uniforme de caçadora parece ser “grande” e “pesado” demais para a atriz.

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  3. Adorei o seu texto!
    Posso lhe dizer que concordo um pouco com você, pois eu ainda não vi o filme e nem estou emocionada para ver. Sou fã da saga, só falta comprar o quinto livro e o sexta que ainda sairá, a história é magnífica, a magia… enfim, tudo no livro eu adoro. Porém, ao ver somente o trailler do filme eu já desisti de ver. Confesso que em somente dois minutos de apresentação eu já fiquei com uma raiva tão grande, que somente irei ver o filme pelo meu pc por ver mesmo. Acho que quando vão fazer um filme baseado no livro, pelo menos, e digo PELO MENOS os personagens deveriam ser próximos daquilo que foi descrito. Minha maior decepção (no físico, pois ainda não vi o filme) foi o Jace e o Valentim. O garoto angelical com olhos de leão não tinha nada e nem bonito ele era e sobre o Valentim… sem comentários neh! De loiro grande e forte passou a ser moreno e sem graça. Daqui a pouco só falta ser que nem a saga Crepúsculo que ficou dividida em quem leu o livro não gostou e quem não leu amou. Estou decepcionada… e infelizmente as atores não da mais para mudar.

    • Mesmo eu não sendo fã dos livros e/ou filmes da série Crepúsculo, eu ri com a sua comparação, Letícia. Foi bem assim, mesmo.
      No caso dos Instrumentos Mortais, em uma observação superficial — entre livro e adaptação para o cinema –, deu para ver o vazio entre eles. Mas ainda há uma similaridade. Pouca, mas há. Quando eu vejo um trailer, aprendi a não criar expectativas nem me decepcionar com ele; é como dizer que um livro é bom ou ruim pela capa ou pelos comentários de lançamento. Os cartazes do filme ficaram incríveis e, assim como você, eu fiquei pensando em quem raios era aquele homem, moreno, de aspecto franzino. Mas, tudo bem. Talvez isso facilite aos não-leitores e portadores de alguma deficiencia cognitiva a fazerem a ligação (por volta do 4 filme, se não resumirem ainda mais a coisa toda). Não sou particularmente fã de boa parte dos atores do elenco, salvo o Sheehan (Simon), a lindíssima Headey (Jovelyn) e o Aidan Turner (Luke), os outros eu já tinha visto algum seriado ou filme ou, sei lá… Quanto ao Jamie Campbell (Jace), deu para ver o quanto ele se esforçou pra trazer à tona uma personagem ainda não está completa nele, dá pra ver que foi pouco tempo atuando como Jace e talvez ele seja um daqueles atores que vão “esquentando”, sabe? As personagens nunca serão 100% fiéis, por mais que o elenco seja escolhido a dedo ou que sejam atores experientes, porque a realidade sempre vai perder pra imaginação. E são bilhões de Jaces por aí!

    • Como você pode julgar se os atores estão ou não próximos dos personagens sem nem ver o filme? me poupe! aparência não é tudo… Tinha imaginado o Jace um deus grego quando li o livro e no início achei que devesse ser algum outro “super” ator para interpretá-lo, mas o Jamie foi simplesmente perfeito como Jace. A doce certa de charme, beleza, sarcasmo…
      O que o filme ficou devendo realmente não pode ser atribuído aos atores

  4. Gostei muito da sua analogia, e gostaria de acrescentar que: o final do filme foi péssimo, quem não leu-digo isso pq fui com pessoas que não leram o livro- não entendeu muito. Cadê a parte em que uma pessoa passa uns bons minutos explicando o mundo dos caçadores de sombras e etc, mesmo se fosse uma daquelas narrações no começo e tal. Amei o Simon, bom ator, descente, bonito e irreverente, detestei o Jace, cara de menina, não tinha a pose do Jace que conhecemos e forçou pra isso.
    Tentei levar mais gente comigo ao cinema ninguém quis. Ta aí, se houver outro, com certeza irei ver, pq amo filma, mas tomara que melhorem.

  5. Muito bem escrito.
    Ficou com aquele jeitinho de “parece filme X, mas não é”, e eu não sei se isso é bom. Consegui me sentir “Ok” durante o filme, apesar dos pesares, mas saí com a cara de “Mas que porcaria foi essa que eu acabei de ver?!”.
    Sendo uma irrevogável romântica, acredito que há de melhorar para o próximo filme. Tanto roteiro, quanto direção, quanto orçamento (sejamos realistas: com pouco eles não fazem muito) e organização. Sim, eu tenho fé que a organização dos fatos ficará melhor; mesmo estando ciente de que é um filme com base em livro e filmes assim tem uma certa liberdade para com o enredo. A sensação que tive quando saí do cinema foi de confusão; e eu li o livro. Meu amigo, então, ficou ainda mais perdido — mas não odiou, não realmente (talvez na cena do Magnus Bane ele tenha ficado receoso quanto a direção em que aquela história iria, mas não sei hahahaha).
    Talvez seja minha mente mais sombria que as demais, porque não achei o filme pesado. Sim, achei o roteiro mal resolvido e sobrecarregado com uma avalanche de informações pouco trabalhadas (o que deixa tudo confuso); mas não soturno, pesado, sombrio. É até bom que tenha ficado mais “escuro” e “sério” do que a maioria esperava, assim os que não leram os livros e criaram uma certa aversão ao Crepúsculo — e estavam esperando por uma “Versão 2” dos vampiros brilhantes –, não ficarão tão decepcionados; melhor dizendo: foram pegos de surpresa pela existência de lobisomens “de verdade” e vampiros “de verdade” (ok, podemos relevar as fadas e os feiticeiros que não são Harry Potter), por ter um contexto bem trabalhado com “anjos” e “demônios”.
    Acho que, assim como foi dito no texto: diretor e roteirista deveriam sair. Ok, talvez o diretor nem tanto, porque ainda há esperanças para ele; realmente deve ficar difícil fazer maravilhas quando se tem um roteiro tão resumido que entrega de cara todos os trunfos e segredos da história.

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  6. Não achei o filme ruim, eu gostei bastante até, me senti satisfeita quando vi o filme porque eles tentaram manter o máximo de fidelidade e coerência. Mas pra quem não conhece os livros da Cassandra, realmente o roteiro ficou confuso, apesar do esforço que eles fizeram para colocar quase tudo no filme. Fora que temos que levar em consideração que tanto o público quanto os críticos já estão casados desse tema adolescente sobrenatural(até eu já estou cansada de ser bombardeada por coisas assim). Fica todo mundo esperando algo como Crepúsculo ou algo para substituir HP, quando não rola ou quando é da mesma pegada de Crepúsculo(um sucesso para eles inexplicável – os críticos), eles metem o pau. Mas espero que eles revejam mesmo o que deu errado neste filme para melhorar no segundo.
    Parabéns Yuri, ótimo texto!

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  7. Eu concordo com você em algumas coisas e discordo em uma coisa, a atuação do Jamie, kevin e da lily deixaram muito a desejar, a LiLy até começou legal mais se perdeu no decorrer do filme, já o Jamie eu estava animada achei que ele seria bom mas, no final das contas, foi uma das minhas maiores decepções, parecia a Kristen Stewart atuando, sem emoção e com reações prevísiveis.O kevin eu não o julgotanto, pq até mesmo no livro o Alec me dá nos nervos com sua infatilidade, mas ao invés de amadurecem o personagem, só o pioraram o tornando uma criança birrenta. O roteiro do filme me desculpe, está um lixo, muito apelativo, com piadas clichês e em horas desnecessárias, um ritmo confuso que simplesmente joga as informações na cara do espectador não deixando-o absorver as informações, até mesmo eu que li o livro me perdi algumas vezes. A trilha sonora está muito ruim, não casa com a cena. A direção de arte está boa, sendo um filme de baixo (regular) orçamento, mas a direção não soube construir uma história e amadurece-la, muito menos os personagens, que se tornaram infantis e previsíveis. Saí do cinema com vergonha alheia.
    Eu Juliana não vou voltar para ver o filme, e caso não mudem a direção e o roteirista, pensarei duas vezes antes de assistir a continuação.

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  8. Realmente o filme não foi bom e nem ruim, eu até então só tinha “ouvido” falar da saga(livros) mas ainda não conhecia a estoria e quando vi o filme fiquei meio perdida e não consegui me prender ao filme. Mas mesmo assim percebi que a estoria é maravilhosa, tanto é que agora estou lendo o livro, e realmente espero que o proximo filme seja melhor para dar o seu devido valor a saga. 🙂

  9. Olha eu concordo que o filme não foi muito bem não que ele tenha ficado uma porcaria, por que eu gostei apesar deles terem dixado o Jace deprimido, mais Jamie teria sido como o Jace do livro se tivessem dado esta chance a ele mais infelizmente a roteirista do filme Jessica Postigo Pachete, tirou isso dele sua graça, seu sacásmo irreverente posso dizer em comparações que se tivessem chamado o roteirista de os vingadores para escrever o roteiro ele faria um trabalho melhor é só pesquisar nestes sites de cinema o quanto o filme Os Vingadores conseguiu arrecadar de bilhetria o ano passado nem mesmo o tão aguardado Amanhecer Parte 2 conseguiu superar esta mesta. Mais eu devo defender o diretor Harald Zwart ele é um bom diretor ele dirigiu o novo Karatê Kid que ficou muito bom o filme, eu acho que se roteiro tivesse sido um pouco mais satisfatório o filme poderia ter sido melhor. Fazendo comparações o Jace do livro é como O Homem de Ferro irreverente, sarcástico e convencido, isso é o que fez o filme do Homem de Ferro render uma seqüência de três filmes mais os vingadores sem todos esses adjetivos que o homem de ferro possui acho que nem Os Vingadores sairia. Eles pegaram o Jace do livro e transformaram ele em um personagem sombrio como o Batman sem emoção sem graça e então por que o filme vive mudando de atores a culpa não é deles e sim do roteirista que não dá uma pitada graça no herói eu aposto que se o Batman fosse mais engraçado como o Homem de Ferro teria sussesso. Então eu digo se o Jace permancesse com seu sarcasmo no filme ele teria sido bem melhor do que foi.

  10. eu gostei do filme. nunca li o livro, mas realmente faltou mais técnica, senti algo vago. eu realmente espero que eles continuem a produzir o filme, mas como vc disse substituam o diretor…teve uma cena que eu odiei, mas não em relação ao momento mas sim pela filmagem, é quando a Clary desenha o símbolo nas mão e os demônios desaceleram, de repente o cabelo dela estava repartido ao meio e fica de lado, ate ai tudo bem mas volta ao normal de novo sem nenhum movimento.
    Mas fora isso eu achei o filme interessante, tanto que eu assisti 3 vezes. Amei sua opinião, expressou o que eu achei.

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