Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.

Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.

Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.

O livro realmente começa, na minha opinião, quando Margo simplesmente desaparece, ela foge de casa, a família tenta chamar a policia para localiza-la, mas por Margo ser maior de idade a policia nada pode fazer, devido às inumeras fugas de Margo a familia dela acaba deixando as coisas de lado e resta para Quentin tentar descobrir o paradeiro de sua amiga, a historia fica mais interessante quanto Quentin descobre que Margo quer ser encontrada por ele, deixando dessa forma algumas pistas para Quentin sobre o seu paradeiro.

O bacana do livro é que você passa o tempo todo junto com Q tentando descobrir o paradeiro de Margo, o porque ela fugiu, aonde ela está, porque ela quer ser achada pelo Quentin, se ela esta viva ou morta, todas essas perguntas surgem na sua cabeça e te fazem ficar cada vez mais envolto com a trama.

Além da trama, o livro fala sobre amizade e o que os amigos são capazes de fazer pelos outros, além de te dar uma ótima ideia do que fazer se você tiver um carro e algum dinheiro para fazer uma longa viagem.

Com a escrita leve e envolvente, John Green te faz se apaixonar novamente por mais de um de seus livros, te fazendo devora-lo totalmente como se uma vida dependesse da velocidade que você leva para ler.

O livro também tem uma grande lição de moral que faz você pensar sobre pessoas fúteis, superficiais, pessoas que deixam de ser elas mesmas para ser o que a sociedade espera delas, é ótimo para adolescentes que estão formando sua personalidade

Mione Le Fay é carioca, formada em Jornalismo. Escritora, professora de informática, apresentadora e produtora de eventos. Apaixonada por livros e fotografias, encontra nesses nessas duas artes uma forma de mostrar tudo o que existe em seu mundo.

One response

  1. Le de9bat sur l identite9 naanlitoe est une pure construction ide9ologique c est du populisme e0 l e9tat brute, poserait-on la question e0 un Breton de savoir s il est Breton ou Frane7ais ? Poserait-on la question e0 un Alsacien s il e0 le sentiment d eatre Alsacien avant d eatre Frane7ais ? On oserait meame plus poser la question e0 un Savoyard alors d ou nous vient ce vieux fonds de commerce moisi et poussie9reux ?

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